Qua, 19 de setembro de 2018, 11:57

XII Educon reúne pesquisadores em educação dos cenários nacional e internacional na UFS
Há 2.500 inscritos; 600 trabalhos serão apresentados
Dentre os temas, evento traz debates sobre educação inclusiva, transhumanismo e dimensão sociopolítica no Brasil.
Dentre os temas, evento traz debates sobre educação inclusiva, transhumanismo e dimensão sociopolítica no Brasil.

Entre esta quinta, 20, e sábado, 22, será realizado o XII Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade (Educon) no campus de São Cristóvão. O evento traz debates sobre educação inclusiva, transhumanismo e dimensão sociopolítica no Brasil, dentre outros.

De acordo com os organizadores, Veleida Anahi (coordenadora geral) e Bernard Charlot (coordenador científico), o evento conta com 2.500 pessoas inscritas e 600 trabalhos a serem apresentados.

“A gente espera que aconteça nosso propósito maior que é a democratização das informações, e que os alunos da graduação, pós-graduação e também professores venham em peso. Queremos mesmo que os participantes se espalhem na universidade para as atividades e que também se misturem com a energia dos novos resultados de pesquisa. A gente quer, de fato, passar o conhecimento”, diz Veleida.

Para quem deseja participar do Educon como ouvinte, a inscrição pode ser feita através do Sigaa. Além disso, a comissão organizadora do colóquio também disponibilizará inscrição presencial durante o evento.

Confira abaixo a entrevista com Veleida Anahi e Bernard Charlot.


"A gente espera que aconteça nosso propósito maior que é a democratização das informações", diz a coordenadora geral Veleida Anahi, ao lado do coordenador científíco Bernard Charlot. (foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
"A gente espera que aconteça nosso propósito maior que é a democratização das informações", diz a coordenadora geral Veleida Anahi, ao lado do coordenador científíco Bernard Charlot. (foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

- O que o Educon traz de destaque nesta edição?

VA: Destaco a pesquisa do professor Bernard Charlot, porque é a primeira vez que essas ideias que ele está estudando serão apresentadas nos cenários nacional e internacional. É muito bom para nós uma vez que todo mundo já ouviu falar sobre a relação com o saber, mas ainda não o viram falar sobre a questão antropológica, do homem. Também temos a professora Marguerite Altet [Universidade de Nantes, França] que vai trabalhar sobre a questão da aprendizagem na pesquisa e da formação do profissional. E ainda teremos a professora Inês Barbosa de Oliveira [Uerj, presidente da Associação Brasileira de Currículo], um nome importante nacional, que vai falar sobre os problemas e desafios do currículo no Brasil, abordando toda essa questão que estamos vivendo da reforma do ensino médio.

- Como foi o processo de estruturação do colóquio em 2018?

VA: Primeiro, a gente pensou em um tema que está sendo o centro das preocupações de debates no cenário brasileiro e internacional, fazendo uma síntese dessas preocupações e montando os eixos. Fazendo isso, mandamos uma programação base para a Capes e então chegam os ‘amigos do Educon’ [colaboradores que sugerem outras atividades]. Agregamos todas as propostas e esperamos que seja um grande evento. Acho que é um jeito bem simpático de se falar sobre pesquisa.

- Em que medida o Educon coloca a UFS no cenário internacional de debate sobre pesquisa em educação?

BC: Estamos sempre sensíveis ao que acontece em outros países e tentamos ver o que há de novo. Já convidamos pessoas da França, Bélgica, Canadá, Uruguai, Argentina e Inglaterra, portanto esses países sabem o que é a UFS. Desse modo, isso dá visibilidade internacional à universidade e colocamos a UFS em redes internacionais que podem ser úteis para colegas e estudantes; acho que essa é a nossa contribuição.

- Em 12 anos de evento, como o senhor enxerga o amadurecimento científico dos trabalhos apresentados no Educon?

BC: É difícil dizer porque são muitos trabalhos todos esses anos, mas acho que existe uma valorização científica e, desse ponto de vista, estamos reconhecidos no mundo da pesquisa, inclusive porque temos o reconhecimento da Capes. [...] Fico de olho no processo de avaliação e sei que a maioria dos textos são aprovados. O fato de outros doutores de muitas universidades brasileiras aprovarem os textos do Educon, para mim, é uma garantia do selo científico. Dá para perceber que quem faz um esforço, com uma boa base científica, vai ser aprovado para apresentar.

Ascom

comunica@ufs.br


Atualizado em: Qua, 19 de setembro de 2018, 12:08
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